Descubra como a escrita criativa pode melhorar a sua capacidade de pensar bem e resolver questões práticas da sua vida.
De trás ou detrás? Qual é o certo?
Detrás de cada post tem alguém preparando essas dicas para você.
Sim, porque que dúvidas gramaticais existem e são muitas!
Mas no caso dessas duas expressões, seja sincero e pense rápido antes de ler o post inteiro: você imagina qual é a diferença?
Eu poderia dizer que é bem sutil. Vamos lá então?
DE TRÁS
Tem ideia de movimento, em resposta à expressão “de onde?”.
Exemplos:
“Eles saíram de trás daquele carro”
“A fumaça veio de trás do fogão”
“De repente, surgiu um esquilo de trás da árvore”
DETRÁS
Pode ser usado como sinônimo de “atrás” indicando lugar estático, sem ideia de movimento.
Exemplos:
“Todos estavam detrás (atrás) da porta, ouvindo tudo.
“A roupa detrás (atrás) da geladeira”
“Detrás (atrás) do sofá está o controle que procurávamos”
Resumindo
“De trás” algo que sai em movimento e “detrás” é sinônimo de “atrás”.
Falei que era bem sutil a diferença entre os dois. E você, o que achou?
Será que é mais fácil usar “atrás” no lugar de “detrás”? Me conta nos comentários.
E agora que você aprendeu mais um pouco, hora de praticar.
O aperfeiçoamento da escrita só vem com a prática.
Para escrever bem, você só precisa de poucas palavras e boas ideias. Fiz um post curtinho falando sobre isso e no meu canal do YouTube também tem um vídeo. Clique aqui para ver o post.
A gente ou agente?
A gente ou agente? Quando escreve agente ou a gente? O correto é agente ou a gente? Chegamos em uma das dúvidas e um dos erros mais comuns da língua portuguesa.
Olha, são tantas perguntas… mas eu sei bem por onde começar e vou fazer o que sempre fiz: simplificar!
Então, vou direto ao ponto: as duas formas estão corretas, porém com sentidos diferentes. Por isso, é muito importante saber o momento certo para usar cada uma e evitar constrangimentos.
Uma boa escrita te ajuda a sentir segurança na hora de se comunicar. Conte comigo para te ajudar nesse processo de melhorar a sua escrita. Agora, vamos lá?
A GENTE
Tem sentido de “nós”.
Por exemplo:
“A gente vai junto tomar a vacina”
“Eles vão com a gente para a praia”
“A gente dança, a gente canta, a gente não se cansa”.
A locução pronominal “a gente” é uma expressão informal que usamos muito mais na fala.
- O correto é a gente vai ou a gente vamos?
Importante lembrar que a concordância será sempre no singular: “a gente vai”.
É incorreto dizer “a gente vamos”.
Se a comunicação exigir formalidade, use sempre o pronome “nós”.
É correto e mais adequado escrever ‘Nós vamos’ ou, simplesmente, “Vamos”.
AGENTE
Indica aquele que “age”
Exemplos:
“O agente do FBI desvendou o crime”
“Presenciamos a abordagem do agente policial”
“O seu sonho é ser um agente de investigação?”
Resumo
“A gente” quer dizer “nós” e “agente” quer dizer alguém que age.
Sempre é muito mais simples do que parece!
Agora eu quero saber: já praticou a escrita hoje? Dez minutos que você consiga parar para escrever sobre o seu dia ou sobre qualquer outra coisa já é algo.
Cultivar uma boa escrita, na prática, demonstra profissionalismo e inteligência.
A boa comunicação escrita e falada abre portas para as melhores oportunidades.
Afinal, expressamos muito melhor quem somos e o que queremos no nosso próprio idioma.
Clique aqui para ver mais dicas gramaticais simples que vão te ajudar a desbloquear sua escrita hoje!
A cerca de, acerca de e há cerca de
Há cerca de dois anos, publico conteúdos acerca da nossa Língua Portuguesa na internet e esse é mais um para tirar dúvidas gramaticais de vocês.
Ainda existem muitas dúvidas sobre “a cerca de”, “acerca de” e “há cerca de”, já que a diferença real entre elas é a forma de escrita e a aplicação em cada contexto. Por isso é importante saber como utilizá-las de maneira correta.
Essa é mais uma daquelas dúvidas que são muito mais simples do que parecem. Mas vamos logo ao que interessa:
A CERCA DE
Tem o sentido de redondeza, “perto de”, “aproximadamente”.
Exemplos:
“A cerca de trinta minutos, as pessoas estavam aglomeradas ali”
“Minha casa está a cerca de dois quarteirões daqui”
“Minha cidade fica a cerca de 100km da sua”.
ACERCA DE
É o mesmo que “sobre” ou “a respeito de”.
Exemplos:
“Precisamos conversar acerca da educação escolar”
“Não disseram nada acerca de tudo o que vimos”
“A verdade acerca da vacina é que estamos só esperando a nossa vez”.
HÁ CERCA DE
Tem o sentido de TEMPO.
Exemplos:
“Há cerca de um ano, estamos esperando pelo curso”.
“A gente se viu pela última vez há cerca de dez anos”
“A educação brasileira foi universalizada há cerca de meio século apenas”
Resumo
“A cerca” indica distância ou algo próximo, “acerca” é sobre algo ou assunto e “há cerca” indica tempo.
Mais uma dúvida esclarecida? Então é hora de praticar!
Esse é o único caminho para melhorar a sua escrita.
Clique aqui e confira outras dicas gramaticais que também podem ajudar a melhorar a sua escrita hoje.
No meu perfil no Instagram também compartilho dicas como essa e muito mais. Se você quiser me encontrar, estou por lá no @luizhenriquefcunha
Este post te ajudou? Deixe um comentário para eu ficar sabendo!
Quando usar A FIM ou AFIM?
Quando usar a fim ou afim? Essa é uma expressão muito comum na língua portuguesa e têm sentidos diferentes em cada contexto.
Sim, eu sei que nosso português tem muitas particularidades, mas também temos que reconhecer a riqueza da nossa língua.
Eu estou aqui para te ajudar a escrever bem e melhor.
E para cumprir a minha missão, a seguir explico com exemplos práticos a fim de que você possa tirar mais essa dúvida do seu caderninho!
Então, chegou a hora de descobrir quando usar a fim ou afim. Vamos lá?
A FIM
“A fim” tem o sentido de finalidade, “com o objetivo de”.
Por exemplo:
“A fim de tornar público, fez a coletiva de imprensa”
“Ele está a fim de conquistar ela”
“Trabalhamos a fim de receber retorno financeiro”
AFIM
Já “afim” é adjetivo com sentido de afinidade ou semelhança, “ter em comum”.
Exemplos:
“Quando o assunto é educação, temos interesses afins”
“Temos uma ideia afim”
“Aqui falamos de Português, Literatura e áreas afins”
Agora que você já aprendeu a diferença entre “a fim” e “afim”, é hora de praticar.
Lembre que cinco minutos por dia é melhor que nada. E para começar, basta papel e caneta na mão. Escreva o que vier à sua mente. Você vai ver que com a prática, esse exercício vai ficando cada vez mais fácil e sua escrita vai se aperfeiçoar a partir disso.
Para concluir
A ideia de que estudar gramática é atividade de ensino fundamental, pode estar impedindo você de melhorar a sua escrita.
Às vezes parece que são coisas muito difíceis de aprender ou de serem colocadas em prática, mas não são. Com um pouco de tempo e disposição, o caminho para o aprendizado vai se abrindo.
Independentemente da sua idade, você precisa dedicar um tempo para estudar, ler mais e praticar a escrita.
Você sabe o quanto isso é importante.
E se você quiser mais dicas gramaticais para melhorar a sua escrita, está no lugar certo! Clique aqui para ver as outras dicas que já dei por aqui e também podem te ajudar.
Agora, me conta: por que escrever bem é importante para você hoje? Deixe nos comentários!
Não erre mais: os PORQUÊS
“Porque” é junto ou separado? Tem acento? Como eu escrevo os “porquês”?
Essa é uma das dúvidas mais comuns da língua portuguesa e das que mais chegam para um professor também.
Esse post é para acabar de vez com essa dúvida e você vai ver que é muito mais simples do que imagina. Coloquei vários exemplos, para ficar bem claro o sentido de cada um.
Agora, vamos lá:
“PORQUE” (junto e sem acento)
Tem sentido explicativo e equivale a “pois”.
Exemplos:
“Não vou contigo, porque (pois) respeito o isolamento”.
“Acabei interrompendo a reunião, porque (pois) cheguei atrasado”.
“Você disse isso, porque (pois) todos estavam olhando”.
“POR QUE” (separado e sem acento)
Geralmente, usado em perguntas, equivale “por qual razão”; “pela qual”; “pelo qual”.
Exemplos:
“Por que (por qual razão) você veio sozinho?”.
“Só eu sei as esquinas por que (pelas quais) passei” (Djavan)
“Você sabe por que (por qual razão) ainda não estamos circulando livremente?”
“POR QUÊ” (separado e com acento)
Usado em final de frase interrogativa
Exemplos:
“Você chegou atrasado. Por quê?”
“Você saiu correndo sem se explicar, por quê?”
“Ninguém quis participar dos comentários? Por quê?”
“PORQUÊ” (junto e com acento)
é um substantivo, sinônimo de “motivo”
“Quero saber o porquê (o motivo) de tanta ansiedade”.
“Ficamos à espera de um porquê (motivo) que justificasse toda aquela euforia.”
“Já parou para pensar sobre o seu porquê (motivação interna) e sentiu o coração arder?”
Agora eu quero saber: por que você chegou aqui? Deixe nos comentários.
Como começar a escrever um livro
Começar a escrever um livro é correr uma maratona.
Muitos começam e poucos terminam.
Por que isso acontece?
Se eu te disser que você só precisa de um bom tênis e uma garrafa de água para correr muitos quilômetros, você vai rir.
Afinal de contas, sem preparo físico, você correria alguns metros (ou quilômetros) e seu corpo entraria em colapso se você insistir em ultrapassar seus limites.
Da mesma forma, escrever um livro não depende apenas de ideias e palavras bonitas.
Entenda:
- O melhor tênis não vence uma maratona.
- A melhor ideia não se torna o livro mais vendido.
- Tomar água não vai te ajudar a correr mais de 40km.
- Consultar o dicionário de sinônimos não vai te ajudar a ter uma escrita verdadeira e autêntica.
Guarde só está palavra: PREPARAÇÃO.
Correr 42.195 km exige preparação: é preciso praticar corrida por um longo período de tempo e ganhar condicionamento físico e resistência extrema.
Em outras palavras, antes de vencer uma maratona, você precisa vencer o sedentarismo, a indisciplina, os limites do corpo e da mente.
Da mesma forma, se você pensa em escrever algo mais ou menos como 200 páginas também precisa de uma preparação.
Por isso, antes de pensar em começar a escrever o seu primeiro livro, você precisa praticar escrita criativa.
Antes de publicar a sua história, você precisa vencer a procrastinação, vencer o desânimo e aprender com grandes mestres.
Este é o caminho. Não existem atalhos.
Diante disso, diariamente compartilho o mesmo incentivo: #PratiqueEscritaCriativa.
A escrita criativa é o seu treino estratégico e mental para a maratona de escrever seus próprios textos.
Resumo Útil 1: Como começar a revisar os seus textos
Em resumo, são 4 níveis de revisão que precisamos dar ao nosso texto para garantir que seremos os primeiros a perceber nossos próprios erros.
Nível 1 = observar a escrita correta das palavras;
Nível 2 = revisar o uso de sinais de pontuação;
Nível 3 = conferir a costura e separação de parágrafos;
Nível 4 = questionar a coerência das ideias.
A ideia é analisar um nível por vez, ou seja, reler o próprio texto 4 vezes e, buscar um olhar de leitor sobre o próprio texto.
O ideal para o processo de revisar o próprio texto é ter um distanciamento entre o momento da escrita e o da revisão.
Ainda que sejam alguns minutos.
Se você tiver bastante tempo, recomenda-se até um intervalo de 2 semanas (14 dias).
Isso é necessário para que você consiga prestar a devida atenção na própria escrita, ao invés de “só passar o olho”.
O RESUMO DAS DICAS DE NÍVEL 1
O NÍVEL 1 é aquele que todo mundo percebe e podem ser resolvidos com o uso do dicionário e do VOLP.
Se você erra neste primeiro nível, provavelmente, quem ler o seu texto vai ter uma ideia negativa sobre sua capacidade de expor suas ideias por meio da escrita. Por isso:
1) Não gaste energia tentando falar difícil. Palavras mais simples geram maior conexão com o leitor e melhoram a sua autoconfiança, afinal, você domina a escrita delas no seu dia a dia.
2) Se perceber o uso repetitivo de uma mesma palavra, use o dicionário de sinônimos para fazer a opção pelo termo mais simples e adequado ao seu contexto.
3) Perceba a musicalidade do seu texto lendo em voz alta. Acredite, isso já resolve muita coisa. Pense assim: o texto precisa fluir como uma boa conversa com o leitor.
4) Use o dicionário, porque o corretor automático não diferencia “coco & cocô”… Entendeu? Na dúvida, sempre consulte o dicionário (baixe um aplicativo ou favorite um site confiável)
5) O dicionário, inclusive, precisa ser usado na hora de tirar dúvidas do tipo “comprimento ou cumprimento”. Cuidado para não errar por um mero detalhe… SEMPRE QUE TIVER DÚVIDAS, CONSULTE O DICIONÁRIO E EBOOK 10 DICAS PARA REVISAR OS SEUS TEXTOS!
Espero que aproveite o conteúdo e favorite este e-mail para ter acesso sempre que precisar!
A escola falhou com você?
https://www.instagram.com/reel/Ccc_9LXgMiK/
A escola falhou (e muito) com você.
Mas na escola (e na vida), apesar dos problemas, sempre existem pessoas comprometidas e compromissadas com o próprio trabalho.
Muitos professores devem ter marcado positivamente a sua vida e espero fazer parte desse grupo.
Sou professor, trabalho na escola, sou designer instrucional e mestrando em tecnologias educacionais, por isso, decidi criar materiais didáticos para você aprender mais e melhor.
O livro digital “Melhore sua escrita sozinho” foi desenvolvido a partir das principais dúvidas de escrita dos meus ex-alunos da faculdade onde trabalhei por 3 anos consecutivos nas disciplinas de Linguagens e Comunicação e Leitura e Produção Textual.
Você vai conhecer minhas estratégias didáticas para que qualquer aluno aprenda sozinho a revisar os próprios textos.
Na prática, isso significa autoconfiança para escrever e comunicar suas ideias em todos os ambientes que você circula.
Espero que você faça parte disso!
COMO REVISAR OS SEUS TEXTOS #PercaoMedodeEscrever
Como revisar os seus textos?
Use a metodologia dos 4 níveis de revisão criada pelo Prof. Luiz.
Lembre-se:
Nível 1: PALAVRA = ORTOGRAFIA
Comece revisando a escrita correta das palavras. Use a memória ortográfica e tenha um conhecimento básico sobre etimologia.
Nível 2: FRASE = SINTAXE
No segundo nível, revise cada frase e os sinais de pontuação. Cuidado ao usar os sinais de pontuação como a vírgula e o ponto final, que gera a organização dos períodos.
Nível 3: PARÁGRAFO = COESÃO
Neste nível, mais avançado, é hora de separar os parágrafos. Evite blocos com mais de 8 linhas. Pense na lógica das ideias e na coesão textual.
Nível 4: TEXTO = COERÊNCIA
Último nível e, portanto, o mais importante. Pergunte-se: “Eu preciso mesmo dizer isso?”. Depois, é hora de pedir ajuda a alguém ou, simplesmente, reler o texto como um leitor e buscar a empatia com quem vai ler.
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