Caim, de José Saramago #dicadeleitura T2E1

Assista à resenha em vídeo acima. 👆🏼

Link para o livro aqui.

Nossa lista de indicações está aumentando!

Já falamos de “O caminho do artista”, da Júlia Cameroun; de “São Bernardo”, do Graciliano Ramos; “Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres”, de Clarice Lispector; “O genocídio do negro brasileiro”, de Abdias Nascimento; “Lugar de fala”, da Djamila Ribeiro.

Hoje é dia de provocação!

Estou falando de “Caim”, de José Saramago, uma das suas últimas publicações que fez jus ao seu empenho criativo de recontar passagens conhecidas…

Conheça a obra que motivou este vídeos e leia se puder, se não der, esqueça! 😜

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Lugar de fala, Djamila Ribeiro #Dicadeleitura T1E5

Ouça a resenha acima feita em áudio.

Link para o livro aqui.

O livro Lugar de Fala, escrito por Djamila Ribeiro é daquelas obras que todos nós precisamos ter na estante para reler muitas vezes durante a vida.

Quando li este livro, percebi que o incômodo que eu senti em relação a uma ideia de “neutralidade” de alguns autores feitos sentido.

Quando a gente fala, representa um ponto de vista dentre tantos outros.

Todo mundo pode falar do que quiser, desde que não se esqueça de que o “outro” é também sujeito de sua vontade.

Ninguém pode falar por outra pessoa. Entende? …

Melhor você ler este livro.

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O genocídio do negro brasileiro, de Abdias Nascimento #Dicadeleitura T1E4

Ouça a resenha em áudio acima. 👆🏼

Link para o livro aqui.

Leitura FUNDAMENTAL para compreender a realidade brasileira a partir do ponto de vista do cidadão negro. Abdias Nascimento mudou minha vida com esta obra. Encontrei muitas respostas a perguntas que sempre me responder. Ao final, eu estava munido de novas perguntas. Recomendo todos os dias esse livro para alguém.

Ouçam o áudio completo com a minha resenha deste livro.

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Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres, Clarice Lispector #Dicadeleitura T1E3

Link para o livro aqui.

Das leituras de Clarice, essa foi a minha mais atual. Entramos em um debate em casa sobre o livro estar centrado no eu feminino da personagem Lóri (Loreley) ou na ideia de “deus”. De tudo o que aprendi lendo, o universo de Clarice Lispector, sem dúvidas, foi minha maior descoberta.

“Bom dia, boa tarde, boa noite

O tempo na internet é fluido e você pode estar ouvindo isso as 10h da manhã ou da noite, enfim..

Saibam que um dos encantos de ser um professor em um ambiente online é que isso pode facilitar o timing da aprendizagem…

Por exemplo, eu funciono melhor de manhã, então produzo de manhã.

Se você aprende melhor a noite, é só consumir o material a noite.

Enfim um encontro perfeito na educação. Um professor com vontade de ensinar e um aluno com vontade de aprender.

Estou no paraíso, que abundância meu irmão.

Vamos direto ao ponto agora.

Chegou o dia de falar de Clarice Lispector aqui.

E isso ter a ver com paraíso e com vontade.

Acreditem.

Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres é o título do livro.

E olha a gente aqui falando de aprendizagem, vontade, paraíso e prazeres…

A Clarice escreve como quem faz uma respiração meditativa.

Você lê como quem inala as palavras, para um pouco porque precisa segurar o ar para que as palavras oxigenem o cérebro, e exala toda poeira que escondia seus sentimentos e sensações mais profundos.

Lóri é a personagem principal, uma mulher no meio de um processo de autoconhecimento. Ulisses, é quem surge na vida dela e propõe uma anti-conquista.

Eu falo anti-conquista porque ele não está para seduzi-la simplesmente como nos romances best-sellers da Amazon ou os filmes mais assistidos da Netflix.

A proposta é que ela mesma encontre ou não razões para dar a ele qualquer tipo de confiança.

O livro é uma história de conexão e segurança.

Se muitas histórias de amores e prazeres só acontecem porque as pessoas se sentem inseguras e querem se provar desejadas evitando conexões, Clarice propõe uma outra aprendizagem.

Durante a leitura, a gente se pergunta muitas vezes os porquês da vida.

Por que amar se a vida é finita?

Onde Deus está?

Todo prazer é pecado?

São tantas aprendizagens neste livro dos prazeres…

Os livros da Clarice começam com vírgulas, letras minúsculas, reticências, dois pontos … Depois terminam com esses sinais que não fecham nada.

A sensação é de que passamos rapidamente pela vida das personagens sem muito tempo de imaginar seus antes e seus depois…

Como se o que realmente importasse fosse o “de repente” .

Do nada, a vida recomeça, do nada a gente aprende coisas profundas sobre nós mesmos.

Falar de Clarice e não mencionar a palavra EPIFANIA não dá.

São essas iluminações que de repente temos e que mudam nossa perspectiva.

A discussão aqui em casa sobre esse livro é se ele é sobre o feminino e sobre Lóri ou se é sobre a ideia de deus.

Essa discussão se deve, obviamente, porque mulheres e homens lêem Clarice e descobrem que o livro é sobre si.

E eu separei um dos trechos que mais me emocionaram na leitura. Ouçam o áudio.

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São Bernardo, de Graciliano Ramos #Dicadeleitura T1E2

Ouça a resenha em áudio acima. 👆🏼

Link para o livro aqui.

Primeira experiência literária da vida a gente não esquece. Este livro foi responsável pela primeira decisão que mudou a minha vida. Recomendo sempre que conheçam a história de Paulo Honório e jamais cometam os mesmos erros que ele cometeu. Um livro curto, mas profundo.

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O caminho do artista, de Julia Cameron #Dicadeleitura T1E1

Ouça a resenha em áudio acima.👆🏼

Link para o livro aqui .

O caminho do artista é um livro best seller de Julia Cameron que vale a pena conferir.

Neste livro, Julia Cameron nos convida a mergulhar na escrita e no melhor que há dentro de nós mesmos.

“A criatividade é como capim – volta a crescer com um mínimo de cuidado.” Essa frase está no livro que vou comentar hoje aqui com vocês, quem acompanhou os meus stories ontem, sabe que eu estava no sítio, talvez por isso escolhi esse trecho para começar esse áudio.

Se você me perguntar o que me motivou a começar a produzir conteúdos para internet assim, vou te responder muito rápido que foi o caminho do artista!

Só pra você ter uma ideia, eu ainda não terminei de ler e ele já mudou radicalmente a minha visão do mundo e da minha arte de viver nesse mundo.

Um livro absolutamente indispensável para quem quer mudanças positivas na vida.

Na capa, a gente já encontra as duas principais razões para lermos esse livro:

“Desperte seu potencial criativo e rompa seus bloqueios”

E os resultados que a autora já alcançou com o livro também aparecem nessa capa: “A Bíblia da Criatividade, mais de 4 milhões de livro vendidos’

O fato de ser best-seller tente a me afastar de um livro. Isso se chama ranço acadêmico de quem cursou letras ou simplesmente, inveja porque não vendi 4 milhões de livros…

O fato é que os resultados desse livro pra mim, já valeram a leitura até aqui.

Não é uma leitura rápida e descompromissada. Desde o primeiro momento, a autora já convoca o leitor para um compromisso com o que ela pretende entregar na obra.

E você deve estar se perguntando até agora por que eu ainda não li tudo se é tão incrível…

Pois é, o livro foi organizado em capítulos que correspondem a semanas. São 12 semanas para a leitura de todo o “programa criado pela autora”, na verdade são 13, só pra dar um spoiler, em uma das semanas ela sugere que você passe uma semana sem ler absolutamente nada… e se quer saber, essa foi a tarefa mais difícil pra mim…

Na verdade, não ler nada por uma semana não parece muito desafiador quando a gente está com preguiça… mas quando estamos no meio de uma leitura que faz a gente querer melhorar em tudo na vida, a gente acaba percebendo que interromper essa busca intencionalmente faz a gente se encontrar com a gente mesmo no processo.

Meus amigos, isso é muito profundo e libertador.

Como o livro é resultado de um treinamento que ela ministrava presencialmente, no final, ela sugere que sejam criados grupos de leitura. Vou ler o trecho em que ela fala disso:

Como eu disse, essa leitura está sendo pra mim um grande passo. Espero que vocês também topem o desafio de ler este livro e acompanhar o programa que a autora sugere pra gente poder trocar mais ideias sobre o livro.

Vou encerrar com um trechinho que eu escolhi pra ler pra vocês:

Muitas vezes o bloqueio criativo se manifesta como um vício em fantasia. Em vez de trabalhar ou viver no aqui e agora, ficamos parados e apenas sonhamos com o que poderíamos ou deveríamos ter. Um dos mitos mais errôneos sobre a vida artística é o de que ela seria errante, sem objetivo definido. Mas a verdade é que ela exige grandes períodos de atenção. A atenção é uma forma de se conectar e de sobreviver.

Como eu já disse pra vocês, esse livro tem sido minha tarefa de autocuidado e autoconhecimento no meio desse momento difícil de pandemia que estamos vivendo.

Recomendo muito a leitura. Se você tem amigos e amigas que te recomenda produtos da Natura, da Hinode, da Avon, eu vou te recomendar livros da Amazon.

Muito obrigado por estarem aqui comigo. Um abração e até a próxima indicação!

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Hábito ou Disciplina de Leitura? #Aula-Post T1E4

Como criar o hábito ou a disciplina de leitura?

Relacionar a leitura a um hábito é uma ideia um tanto perigosa.

Afinal de contas, o ato de ler não pode acontecer de modo automático e desavisado.

Foco e disciplina são palavras de ordem.

linguagem escrita exige um esforço maior por parte do leitor, que deve incluir os itens listados a seguir:

  • ANOTAÇÕES PESSOAIS;
  • USO DE MARCA-TEXTOS;
  • RELEITURAS.

Em alguns casos, é preciso reconstruir o sentido do texto, compreendendo as técnicas de escrita do autor.

O conhecimento da gramática da língua é importante.

Saber identificar as palavras-chave, por exemplo, exige que você saiba diferenciar verbos e substantivos das demais palavras.

Não existem atalhos para melhorar as suas habilidades de escrita e de leitura.

Aliás, a comunicação em tempos de internet expõe teu nível de escrita e leitura.

Não dá mais para fingir que aprendeu…

Aprofundar-se nos estudos e na Disciplina de Leitura é o caminho mais acertado.

Se você quer aprender a estudar e entender melhor o que lê, seja bem-vinda(o) a este perfil!

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