Escreva bem com boas palavras e boas ideias #PortuguêsDescomplicado

Escrever bem é saber organizar o pensamento, comunicá-lo com clareza e mostrar a sua personalidade.

Toda escrita é um diálogo com o outro.

Por isso mesmo, a gente precisa refletir sobre como escrever bem em cada situação.

A realidade brasileira é marcada pela ausência de livros e isso significa algo importante.

Aliás, você sabia que Buenos Aires tem mais livrarias do que o Brasil todo?!

O que isso significa na prática?

A comunicação escrita por aqui merece uma atenção: mais de 80% dos brasileiros têm alguma dificuldade de leitura.

Se você quer excluir as pessoas, escreva difícil, escolha palavras raras.

Se quiser conectar pessoas e ser entendido, a simplicidade deve ser vista como o auge da sofisticação.

Isso não significa que você deva ser simplista ou escrever de qualquer jeito.

Ao contrário disso, você deve prezar por uma escrita que não dificulte ainda mais a leitura das pessoas com quem você dialoga em seus textos.

Vou compartilhar 10 lições práticas para você melhorar a sua escrita e facilitar a sua comunicação.

Assista à aula completa:

Português Descomplicado – Curso Gratuito do Prof. Luiz Henrique F. Cunha

Pontue melhor o seu pensamento #Aula-Post T1E7

Os sinais de pontuação servem para organizar o pensamento.

Nossos pensamentos são caóticos e desorganizados.

(É bem possível pensar em comida, lembrar de uma viagem, pensar em ligar para alguém e ir em direção à geladeira – ao mesmo tempo…)

A FALA TAMBÉM ORGANIZA nossos pensamentos espontaneamente.

Mas a ESCRITA nos obriga a organizá-los e a pontuá-los de forma que qualquer pessoa possa entendê-los na nossa ausência.

Algumas orientações pontuais:

  • procure usar mais pontos finais;
  • evite parágrafos longos;
  • fique atento a entonação que daria ao texto ao ler em voz alta.

Você já reparou que a nossa fala é feita de sons e silêncios?

Os sinais de pontuação indicam os silêncios e tons necessários para compreender a entonação do texto.

Vejamos na prática. Observe:

Hoje quando acordei percebi que o dia estava frio demais para eu sair da cama foi difícil.

Não entendi muito bem…

(Re)pontuando:

Hoje, quando acordei, percebi que o dia estava frio demais para eu sair da cama. Foi difícil.

– Agora, sim. Entendi. Para de reclamar da vida!

É possível que você tenha pensado uma outra possibilidade de entonação. Veja:

“Hoje, quando acordei, percebi que o dia estava frio demais. Para eu sair da cama, foi difícil.”

Percebe a importância do ponto final para separar as ideias?

Se quiser me ajudar a espalhar essas ideias, envie a um amigo.

Você precisa escrever bem #Aula-Post T1E6

Todas as pessoas que se comunicam por escrito precisam escrever bem!

O que é escrever bem?

  • Organizar o pensamento
  • Comunicar com clareza
  • Mostrar sua personalidade

Todas as comunicações escritas exigem cuidado na hora de escrever:

  • mensagens de texto pessoais;
  • e-mails de trabalho;
  • escrita criativa e literária;
  • textão nas redes sociais também!

Enquanto a gente fala com conhecidos, isso pode ser um detalhe, Mas… na hora de interagir por escrito, na internet e na vida profissional, isso faz toda a diferença.

Quem precisa escrever bem?

  • Quem quer escrever sobre si mesmo ou expor o que pensa;
  • Quem precisa apresentar suas habilidades profissionais e transmitir segurança a uma equipe ou liderança;
  • Quem precisa se expor diante do público, nas redes sociais, para vender os seus produtos e serviços ou, simplesmente, conhecer pessoas novas.

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Ganhe tempo na sua comunicação escrita #Aula-Post T1A5

Escrever bem no dia a dia implica o uso de frases curtas e diretas.

Só não esqueça de começar sempre com um cumprimento amigável.

Clareza e objetividade poupam tempo:

Quando a pessoa entende a sua mensagem na primeira leitura, você evita novas mensagens explicativas.

No caso de um e-mail, por exemplo:

  • O assunto deve trazer um resumo da mensagem
  • Chame a atenção para o que interessa já no início
  • Mantenha o foco no assunto principal

Exemplo de assunto:

“Estimativa de entrega e lista de pendências”

No caso de chat:

  • Inicie a conversa com um objetivo claro
  • Evite enigmas, vá direto ao assunto
  • Aguarde a resposta de suas perguntas
  • Se precisa de respostas rápidas, ligue

Lembre-se:

1) Revise sempre o que você escreveu, antes de enviar. Releia observando:

  • sinais de pontuação;
  • acentuação de palavras;
  • coerência da mensagem.

2) Ler em voz alta é uma estratégia simples e rápida de autorrevisão.

3) Caso a comunicação exija mais cuidados, peça para que alguém próximo leia antes de enviar o seu texto.

4) Se você quer escrever melhor, seja bem-vinda(o) a este perfil!

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Você sabe estruturar seus textos? #Aula-Post T1E3

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As principais estruturas:

I. Narrativa: relatar fatos, inventar histórias;

II. Descritiva: instruir, ensinar, detalhar;

III. Dissertativa: expor, argumentar, convencer, persuadir.

ESTRUTURA NARRATIVA:

Contexto: comece falando sobre o lugar, o momento e as personagens envolvidas;

Gatilho: procure narrar o fato que gerou a mudança de rumos na sua história;

Expectativa: faça o leitor acreditar que os acontecimentos desencadeados pelo “gatilho” geraram um problema sem solução aparente;

Clímax: a solução para toda boa história precisa ser fora do normal (milagre, coincidência, mágica, iluminação, providência divina, insight… chame como quiser);

Final: depois de tudo resolvido é hora de deixar um gostinho de quero mais, sugerindo um “novo normal” depois da experiência vivida.

ESTRUTURA DESCRITIVA:

Para escrever uma boa sequência descritiva, é preciso determinar qual será o foco:

I. Do específico para o geral: comece detalhando os pormenores de modo que se construa uma ideia de “todo” a partir da junção das “partes”;

II. Do geral para o específico: pense em um zoom de uma câmera e conduza o olhar do leitor desde de uma visão geral até um detalhamento de partes específicas.

ESTRUTURA DISSERTATIVA:

Tese: comece com uma afirmação simples e direta, nas primeiras linhas, expondo sua opinião (não crie enigmas);

Argumentos: explique sua opinião acrescentando fatos, dados estatísticos, citações de especialistas etc. como forma de provar suas razões para acreditar em sua tese;

Considerações finais: reafirme sua opinião reforçando a coerência de seus argumentos e proponha uma reflexão ou ação por parte do leitor.

“Quando você

escreve bem, consegue

pensar bem”

(Matt Mullenweg)

*Busquei condensar o conteúdo.

Importante entender que essa estrutura funciona como um “espírito da coisa”.

Uma referência para começar a organizar as ideias.

A estrutura serve para escrever tanto um parágrafo, um capítulo ou um livro.

Basta aplicar a estrutura no micro e no macro.

Dúvidas? Pergunte aqui!

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Como melhorar a sua escrita sozinho #Aula-Post T1E1

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Quer melhorar a sua escrita no seu ritmo e do seu jeito?

O exercício diário é o melhor caminho para melhorar sua comunicação escrita.

Além de ajudar a memorizar a grafia das palavras e registrar a evolução do seu vocabulário, esse é um caminho de autoconhecimento.

Escrever à mão estimula os seus sentidos.

Pode parecer retrógrado, mas manter por perto um caderno de anotações pode ser revolucionário.

  • NÃO EXISTE MÍNIMO DE LINHAS;
  • PODE SER DE CANETA OU LÁPIS;
  • É UM COMPROMISSO CONSIGO MESMO.

Lembre-se que escrita é diferente de revisão.

Apenas exercite sua escrita, ninguém irá corrigí-lo.

Depois de um tempo, com um certo distanciamento, releia e faça apontamentos a si mesmo.

Nesse momento, você pode usar um app de dicionário ou o VOLP para tirar dúvidas.

Não revise enquanto escreve.

Isso mais atrapalha do que ajuda. Acredite.

Escrever é uma forma de deixar uma marcar no mundo.

Se você quer aprender a estudar e escrever melhor, seja bem-vinda(o) a este espaço.

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História de 50 metros e outras histórias crônicas

RESENHA | LIVRO

    História de 50 metros e outras histórias crônicas é um livro para quem gosta de palavras. Uma obra que pede que “…não sejamos escravos da ação”. Leitura para quem procura algo diferente. Uma coletânea que reúne duas novelas inéditas, que abrem a publicação, e sete contos curtos. São histórias surpreendentes que nos desafiam a enxergar beleza e poesia no que é simples. Um mergulho no universo das palavras e nas perguntas que nunca nos fizemos.

    Em ‘Leia se puder, se não der, esqueça’ somos cúmplices da personagem que não quer existir só no papel e tenta convencer o leitor a libertá-la de sua condição. Ela terá onze capítulos para persuadi-lo e começa se recusando a ser retratada pelo escritor ou por um narrador, então, toma a pena para se escrever. Depois da leitura, fica a questão: vivemos para sermos lembrados porque estamos condenados a sermos esquecidos?

    A História de 50 metros será a viagem curta mais longa de sua vida. Antes de atravessar a rua, a personagem se depara com uma árvore onde há um copo com água. Não compreendendo a situação, resolve inventar uma história sobre o copo, a água e a árvore. Cada parte da história conduz o leitor a um mundo fantástico onde a Realidade é a antagonista e um cavalo conduz o herói às profundezas do mar do desconhecido. Na leitura algumas perguntas atormentam: onde é atrás da árvore? As árvores são plantadas ou as casas que são?

    O livro termina com a “Parte Crônica”, onde estão os contos. Poderíamos classificá-los como crônicas, pois surgiram de acontecimentos específicos, no entanto, eles transcendem essa condição. São histórias curtas capazes de desafiar o leitor a estendê-las por suas reflexões. Na leitura, vamos dos instintos primitivos até a sublime generosidade que acomete alguns humanos. A prosa poética que perpassa os escritos nos desafia a um mergulho em nós.

    A obra é um convite à prosa poética, estilo de composição que já encantou o mundo nos escritos de Virgínia Woolf, Clarice Lispector, Mário Quintana entre outros gênios que acrescentaram à ficção imagens surpreendentes que não podem ser ilustradas ou traduzidas por cineastas e pintores, porque a poesia escolheu como seu berço e sua cama a palavra escrita.

A história da história

       Em 2015, no início do ano, fiz uma pesquisa com meus novos alunos sobre leitura e entretenimento. Resultado: a maioria não lia livros e achava que Literatura é uma arte inacessível ou desnecessária diante de tantos meios audiovisuais. A maioria desses alunos está prestes a concluir o ensino básico (9º ano do ensino fundamental e 3º ano do ensino médio).

    Isso significava que diferentes tentativas de seduzi-los à leitura ao longo da formação deles não foram suficientes. Mas nem tudo estava perdido. Certo?

  Resolvi fazer um caminho diferente dos projetos convencionais: publicar o meu livro e defendê-lo em sala de aula num projeto de leitura para instigá-los a essa e outras leituras!

    A ideia era muito simples: compartilhar com eles as histórias que escrevi, as técnicas que utilizei e, sobretudo, meu interesse pela Literatura e pela produção literária. Disponibilizar o livro na biblioteca da escola seria parte fundamental do processo. Desconstruir a ideia de que a Literatura é distante e inacessível foi a consequência de tudo isso.

    Por uma editora, posto em uma livraria, o livro sairia por mais ou menos R$ 35,00. A maioria dos alunos não compraria o livro a esse preço. Então, decidi imprimir o livro sem editoras, direto na gráfica, para diminuir custos e facilitar o acesso. Para isso, fizemos uma pré-venda do livro antes da impressão, assim, muitos amigos e conhecidos, a comunidade escolar e quem acreditou só de ler o projeto ajudou a cobrir os custos e doaram livros para a realização do projeto.

    Formamos um coletivo de 90 apoiadores pelo financiamento coletivo CATARSE.ME, totalmente na internet, sem pegar dinheiro na mão. O livro foi vendido por R$ 25 (vinte e cinco reais) para esses apoiadores e podemos juntos doar exemplares às bibliotecas da escola onde atuo hoje, facilitando o acesso ao livro.

    Os resultados foram animadores! Atingimos os objetivos financeiros, imprimimos os livros, fizemos uma grande festa de lançamento e os alunos receberam os livros para uso em sala de aula e vários exemplares para o CANTINHO DA LEITURA, nossa biblioteca!

    Não podíamos parar por aí, então, realizamos uma feira do livro envolendo toda a escola. Para nossa surpresa, muitos alunos participaram! Isso deixou claro que nosso objetivo foi alcançado! Em um ano, conseguimos muitos avanços! São muitos os alunos que começaram a ler livros depois desses projetos! E aqueles que já eram leitores receberam uma boa injeção de ânimo!

     Nosso agradecimento a cada professor que participou desses projetos na EMEF Prefeito Nestor de Camargo, em Barueri-SP: Juliana, Priscila, Georgia, Edilson e Renato! Nosso abraço a cada apoiador do projeto no CATARSE.ME! Nosso reconhecimento aos alunos que abraçaram este projeto e se abriram para uma nova forma de entretenimento que – com certeza – vai mudar suas vidas para sempre!

      Por um mundo de mais leitores! Mais escritores! Mais poesia! Mais histórias fantásticas! Mais criatividade! Mais amor pela educação pública! Mais livros! Mais senso crítico e desejo de aprender!

O AUTOR

Agradecimentos especiais:

“Meus agradecimentos à família que acreditou o tempo todo: Karina, esposa amada, Mizael, pai, Lourdes, mãe e às irmãs, Adriana e Noemi. Aos amigos que me apoiaram desde o início: Noemi Ferrer, Adriana Ferrer, Vanessa Oliveira, Leandro Ortunes, Michele Ortunes, Ernane Fernandes, Ellion Montino, Gustavo Fernandes, Heidy Motta.

Aos nossos primeiros apoiadores no catarse.me, que acreditaram prontamente no projeto e contribuíram:

Karina Cunha,

Camila Maria Ferreira Benedito,

Renato Jorge Felismino,

Samuel Chen,

Maria de Lourdes Ferreira Cunha,

Mizael Ciriaco Cunha,

Márcio Cruz

Ernane da Silva Fernandes!

Os apoios ao projeto tornaram o sonho possível. Nosso agradecimento aos apoiadores:

Vagner Nunes Ferreira,

Maria Nice (tia Nice)

Joaquim Oliveira,

Juliana Rosa Lima,

Heloísa de Souza,

Vanessa Oliveira,

Valdeci Alves Montino,

Cleonice Eliamara R. Teixeira,

Andressa de Sá Alves,

Maria Nice Ferreira,

Alexandre Torrezan Masserotto,

Junior Cesar de Almeida,

Márcio Estevão,

Rebeca Tostes,

Edilma Candiani,

Gabriel Rocha Lopes Gaspar,

Fabiano Soares,

Jefferson Carlos de Oliveira Ferreira,

Katia Souza,

Priscila Maitan,

Dashiell C. Isquedo,

Alessandro Elias,

Fátima Aparecida de Souza Oliveira,

Heloísa de Souza Oliveira,

Lirian e Alexandre,

André Guedes e Luana B. Guedes,

Giselle Probst do Amaral,

Marilza Cristaule,

Tatiane Cristaule,

Márcia Regina Lima,

Maria Soares (vó Tata),

Katia Albino,

Madonna Macedo,

Gustavo Fernandes,

Felipe de Viveiros,

Angélica Monção Lima,

Geovane Alencar,

Tacio Gomes,

Ellion Montino,

Rodrigo Martins Dos Santos,

Sarah Cândido Franca,

Paula Tatiane de Almeida,

Andréa Ferreira,

Diana Gonçalves Ciarallo,

Márcia Regina Lima,

Jéssica Castro,

Viviane Maria do Nascimento Saldanha,

Bárbara (Babi),

Ingrid Maglio,

Jose Carlos da Silva,

Marcia Ferreira Nogueira,

Rayane Rafaele Ferreira Pinheiro Gobbo,

Edivaldo da Silva Santos Junior,

Vanda Alves,

Natali Casaroti,

Camila Flores Muniz,

Claudio Regis Custodio,

Débora Daniluski,

Jeany Ferreira da Silva,

Júlio César Cristaule,

Kelen Santos,

Samira Castro,

Miquéias Novais,

Olga Silva Rosa,

Robson Adriano da Silva,

Valéria Ferreira,

Jonatas Eliakim,

Juliana Macedo de Oliveira Costa,

Valdir e Ercilia (sogro e sogra),

Wilton Galdino,

Flavia Galante da Silva,

Luiza Ariva Neves do Nascimento,

(tia) Beth Ferreira,

Jacqueline Ferreira,

Mazé, Cris e Micaella (os Righeto)!

GRATIDÃO é a palavra que resume este projeto de 60 dias

intensos e inesquecíveis! 

 Muito obrigado! Vocês serão parte desta obra para sempre!”

Luiz Henrique F Cunha – o autor

 “porque se chamavam homens,

também se chamavam sonhos

E SONHOS NÃO ENVELHECEM” (Clube da esquina)